quinta-feira, 29 de setembro de 2011

VINHOS DO PIEMONTE - GAVI

GAVI ou CORTESE DE GAVI DOCG.


Vinho branco varietal produzido a partir da casta autóctone piemontesa Cortese.
Trata-se de uma casta de origem muito antiga, porém apenas temos noticias dela a partir do ano de 1798, quando o Conde Nuvolone, diretor da antiga SOCIETÁ AGRARIA DI TORINO, em seu tratado sobre a  ampelografia regional do Piemonte a descreve assim "possui cachos bastante longos, bagas relativamente grossas, quando madura fica amarela, é boa de se comer, produz um bom vinho, cresce abundante e se conserva bastante bem".
Desde o fim do seculo XIX, sua produção é indicada em várias áreas do Piemonte.

É um vinho que apresenta riqueza olfativa intensa de flores e frutas, nas melhores garrafas toques amendoados, tem acidez equilibrada e refrescante, excelente como aperitivo, servido na temperatura de 6ºC a 8ºC; quando servido à mesa, fica melhor entre 10ºC e 12ºC, ótimo para acompanhar peixes e frutos do mar.
Uma harmonização típica regional é acompanhando os Tajarim al Tartufo, um prato de massa com ovos, temperada na manteiga, com parmesão e trufas brancas.

Para se ter uma ideia do que significa um "Disciplinar de produção" para vinhos a Denominação de Origem, vejam abaixo a descrição da tipologia do vinho GAVI.
Casta: exclusivamente Cortese (em dialeto piemontes "Courteis")
Teor alcoólico minimo: 10,5%
Acidez total mínima: 0,5%
Extrato seco mínimo: 1,5%
Vinho a ser bebido jovem, podendo ser conservado de 1 a 3 anos no máximo. É produzido nas seguintes tipologias:
- Gavi ou Cortese di Gavi tranquilo
- Gavi ou Cortese de Gavi frisante
- Gavi ou Cortese de Gavi espumante


CARACTERISTICAS ORGANOLEPTICAS TIPOLOGIA TRANQUILO 
- Aspecto: límpido
- Cor: amarelo palha mais ou menos intenso
- Aroma: característico, delicado
- Sabor: seco, agradável, fresco e harmônico (quando passa por afinamento em madeira, eventualmente é permitido leve toque tostado de evolução).

CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DE PRODUÇÃO
Somente serão considerados idôneos os vinhedos situados dentro da área demarcada nos municípios de ... localizados nas encostas dos morros, não podendo utilizar vinhedos de fundo vale; a densidade mínima permitida é de 3.300  pés por hectares, utilizando a poda tradicional da região para não modificar as características das uvas e dos vinhos.
O rendimento máximo por hectare não pode ultrapassar as 9,5 toneladas.
O rendimento máximo da uva em vinho, não pode ultrapassar o 70%.
A vinificação do vinho a Denominação de Origem Controlada e Garantida Gavi ou Cortese di Gavi, somente poderá acontecer dentro da região de produção delimitada pelo Disciplinar e através das práticas enológicas admitida poe esse mesmo Disciplinar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

LANÇADO CURSO ON LINE DE GESTÃO DE NEGÓCIOS VINÍCOLAS - Universidade de Sonoma

A SONOMA STATE UNIVERSITY, na California está oferecendo um curso on line de gestão de negócios vinícolas, ministrado pelo Master of Wine Tim Hanni.
Hanni é pesquisador e educador de vinhos, diretor do INSTITUTE OF MASTER OF WINE e autor de vários trabalhos sobre o assunto que foram utilizados e implementados em sua programação educativa pela Wine & Spirit Education Trust em Londres.

A certificação alcançada com esse curso oferece uma perspectiva mundial e dá aos participantes a possibilidade de reforçar os próprios conhecimentos de negócios, marketing e finanças do vinho para turbinar suas oportunidades profissionais.
A duração é de 4 semanas, com 16 aulas on line, apresentadas por meio de palestras em vídeo, conference calls e um projeto original, o WineBizSim.


Após concluir esse nível fundamental, os alunos terão uma visão global do negocio do vinho, estrategias e decisões envolvidas, desde a produção até o balcão de venda, além de ter noções sobre os principais mercados vinícolas e seus produtos.
Trata-se de um curso desenvolvido por profissionais da industria com larga experiencia e que querem avançar ainda mais. Está marcado para começar no dia 7 de Novembro, as inscrições on line estão abertas.

Fonte Revista Adega.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CONHEÇA UM LABORATÓRIO DE ENOLOGIA - E Por Falar em Vinhos

Você já viu um laboratório de Enologia, sabe que tipo de exame são feitos para determinar a melhor época da colheita e os parâmetros de cada vinho? Veja neste capitulo do programa "E por falar em Vinhos", o laboratório enologico da ENOLAB, um dos melhores e bem equipados do Brasil.
No link.

E Por Falar em Vinhos - 25/09/2011 - Vídeos - Canal Rural:

domingo, 25 de setembro de 2011

AVALIAÇÃO NACIONAL DE VINHOS

Vejam no link as primeiras impressões sobre a XIX AVALIAÇÃO NACIONAL DE VINHOS DO BRASIL, destaque para a grande participação feminina, bem como a presença de representantes dos mais distantes Estados brasileiros, de convidados estrangeiros, que movimentaram essa edição, considerada a maior que já aconteceu até hoje, inclusive pelo elevado numero de amostras degustadas.
Acredito com isso que o Brasil esteja perto de ocupar um lugar de destaque no panorama vinícola mundial.

Confira a matéria no link.

:: VINHOCULTURA.COM :::

sábado, 24 de setembro de 2011

CURSO DE DEGUSTAÇÃO EM FORTALEZA

Os palestrantes Carlos Suarez e Marco Ferrari.

Na Quarta Feira passada, 21 de Setembro, foi inaugurado o espaço de evento do Empório Deliatalia em Fortaleza, para a ocasião coordenamos um mini curso de degustação com clientes da loja.
O evento foi bem interessante, num espaço bonito e muito bem arrumado, além de contar com iluminação adequada e acústica muito boa.
O pouco tempo a disposição obviamente não permitiu passar todas as informações necessárias para satisfazer a curiosidade dos participantes, mais a percepção foi que todo mundo ficou satisfeito, os rótulos degustados foram bem avaliados e o objetivo de mostrar a variedade de aromas e sabores que o vinho nos reserva foi alcançado e, no minimo, conseguimos despertar a curiosidade e a vontade de ousar mais, experimentar vinhos diferentes e formar uma opinião própria, baseada no senso critico de cada um e não apenas nas notas da imprensa ou no conselho de amigos.
A degustação foi bem eclética, com vinhos de varias procedências e de estilos diferentes, a seguir um resumo do que foi provado.

ESPUMANTE TARAPCÁ BRUT - CHILE (Charmat)
O espumante da Tarapacá é produzido no Chile a partir de Chardonnay, Pinot Noir e um aporte de Sauvignon Blanc, através do método Charmat.
Os espumantes foram degustados de forma técnica, utilizando taças ISO de degustação o que, para quem não está acostumado, dificulta a avaliação, pois a taça ISO é grande inimiga do perlage, inibindo sua formação, a pesar de fazer isso com todos os espumantes, sem discriminação, para quem não está acostumado pode ser uma experiencia decepcionante.
O perlage que o Tarapacá mostrou, foi em linha com a proposta, um charmat com boa finesse, média persistência, o aroma apresentou frutas a polpa branca, abacaxi não maduro e leves toques de maracujá (Sauvignon Blanc), o aroma de casca de pão muito leve e discreto, em resuma frescor e juventude, sem muita complexidade, ideal para ser consumido logo.

ESPUMANTE CASA VALDUGA 130 BRUT (Champenoise).
O espumante brasileiro (Chardonnay e Pinot Noir), apesar de ter sofrido a taça igualmente ao colega do Chile, demostrou logo uma exuberância e uma personalidade superior, adquirida ao longo dos 36 meses que passou na segunda fermentação em garrafa; era algo esperado, a ideia dessa degustação, nunca foi demostrar a superioridade de algum vinho sobre outro, mas sim apresentar as diferenças, para despertar o senso critico do degustador na hora de exercer sua opção de consumo.
O 130 mostrou um perlage com finesse boa e persistência elevada, uma coloração mais intensa devido a idade do vinho.
O aroma mais rico de frutas cítricas, como abacaxi e toque de limão, nozes, amêndoas e brioche mais pronunciada, com boa intensidade. Na boca a cremosidade foi elogiável, assim como os toques minerais e a acidez equilibrada. Um espumante mais complexo, agradável e refrescante, com possibilidade de evolução.

ALTA VISTA PREMIUM TORRONTES 2010
O primeiro branco da noite foi um argentino de Salta, que em Fortaleza é muitas vezes esnobado, sem motivo a meu ver.
Apresentou uma cor bonita de vinho jovem, amarelo claro com reflexos esverdeados, limpo, sem defeitos.
Ao nariz mostrou a exuberância aromática desse varietal injustiçado pelos consumidores, floral, muito agradável, um verdadeiro Moscato da Argentina, muito bem feito, obviamente não conhece madeira, um grande vinho para ser tomado em sua juventude.
Na boca é seco, aromático com ataque suave e acidez equilibrada, é ideal para acompanhar peixes leves e entradas a base de frutos do mar.

TAMARI CHARDONNAY (Inox) 2010.
Nada melhor para apresentar um Chardonnay em pureza, que este argentino que não passa por madeira, engraçado é que de tanto as lojas buscarem atender o gosto do fregues, é muito difícil em Fortaleza encontrar algum Chardonay que não tenha vestígio de barrica, de tanto o publico ter se tornado refém do gosto de baunilha, tostado etc. ficou difícil achar Chardonnay que apenas conheça o inox.
De todo modo esse Tamari apresenta a cor amarelo clara com leves toques de esverdeado, tipico de sua juventude, o aroma é o típico do varietal, de abacaxi, toques de maça e leve cítrico. Na boca apresenta uma acidez equilibrada, seco e refrescante.

CASA VALDUGA GRAN RESERVA CHARDONNAY (Barrica) 2010.
Como todo Chardonnay que estagia 6 meses em barrica francesa, acrescenta um tom dourado ao amarelo típico do varietal, no nariz a complexidade aumenta, mas não excede na baunilha e no tostado, pelo contrario, apesar da barrica nova mantém uma veia acida interessante, vibrante e com uma riqueza aromática bem ampla. Na boca é seco, com acidez boa, não é mole nem amanteigado demais e apresenta caráter gastronômico, o que nos faz lembrar mais um vinho europeu que um Chardonnay estilo Novo Mundo, geralmente mais moles e untuosos.

CASA VALDUGA DUETTO PINOT NOIR / SHIRAZ 2010.
Infelizmente esse vinho que em origem tinha sido escolhido para representar um tinto jovem e fresco, sofreu por um problema de temperatura, não foi resfriado adequadamente antes da degustação e apresentou características indesejáveis, de certo amargor no final da boca, que tornaram impossível a avaliação correta do vinho, mas isso não foi devido a qualquer característica do vinho em si, ou defeito de produção ou de armazenagem etc. apenas o serviço na temperatura inadequada, alta demais, comprometeu o exercício da degustação  uma pena.

GRAN RESERVA TARAPACÁ CABERNET SAUVIGNON 2009. 
Exemplar escolhido para representar um Cabernet Sauvignon clássico Novo Mundo com passagem em madeira, o Tarapacá apresentou exatamente todas aquelas características que queríamos evidenciar para o publico, desde a cor bastante intensa, às nuances rubi de vinho jovem até e o aroma intenso de fruta bem madura com toques integrados de madeira. Bastante elegante na verdade, dentro do estilo típico do Cabernet Sauvignon do Chile; precisamos registrar que a barrica estava bem integrada ao conjunto, vinho de bom corpo e taninos macios, acidez relativamente baixa e teor alcoólico elevado que dá suavidade ao paladar.

ROSSO DI MONTALCINO FATTORIA DEI BARBI 2007.
Esse vinho foi escolhido para representar a velha escola italiana, que não passa perto de barrica, que prefere o tanino e a acidez gastronômica em contraste com a fruta madura e maciez do vinho anterior.
Começando pela cor granada e bem menos intensa, foi  muito interessante e didático perceber como dois tintos podem ser diametralmente opostos, o aroma menos exuberante, quando comparado ao do Cabernet Sauvignon, porém mais sutil, de bosque, terra e couro, numa riqueza diferente e complexidade bem ampla. Na boca é tanino, austero, gastronômico, um Sangiovese clássico, à moda antiga, deixou o publico intrigado.

Em breve estaremos dando continuidade a esse percurso de degustações orientadas, desenvolvendo mais uma etapa com uma região produtora como protagonista, seguindo assim, propondo experiencias desse tipo, tenho certeza poderemos contribuir para o desenvolvimento do paladar e do senso critico dos apreciadores de vinho em nossa cidade.

  
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bio vinho: Baixo nível de acidez - desejável?

Vejam no link para o blog Bio vinho, do "professor" Ulf, uma interessante explicação sobre a acidez dos vinhos, em minha opinião a acidez é altamente desejável do ponto de vista organoléptico.
Os vinhos com um teor de acidez definido "refrescante", são muito mais agradáveis de serem bebidos, não são chatos e enjoativos, além de ser a melhor companhia para as refeições.

Como em todas as coisas obviamente não se pode generalizar e o produtor não pode buscar unicamente a acidez, do contrario a qualidade, quando extremada, se torna defeito, daí a busca para o equilíbrio necessário resultar, muitas vezes, em vinhos de preço não muito baixo (sobretudo no Brasil).

Geralmente os vinhos italianos apresentam uma acidez um pouco mais acentuada que os vinhos de outras regiões, como Chile, Argentina, Alentejo etc. Esse fato se explica não somente com as características climáticas, mas por uma questão cultural de preferencia histórica dos italianos por vinhos mais vibrantes e gastronômicos, com boa sapidez, alguma mineralidade e teor alcoólico não excessivo.

Já a Serra Gaucha, por sua peculiar situação climática, oferece a possibilidade de fazer vinhos com boa acidez, definidos as vezes "gastronômicos"; durante muito tempo esse fato foi visto como uma falta de qualidade, sobretudo diante da preferencia do consumidor brasileiro, um pouco monocorde até pouco tempo atrás, por vinhos mais macios e frutados, estilo Cabernet Sauvignon do Chile e Malbec da Argentina.

Precisa dizer que os produtores nacionais, tampouco se preocuparam em tomar as distancias de um estilo de vinho que na Serra Gaucha é muito difícil de realizar, assim, em vez de desenvolver uma identidade própria e uma vocação baseada no "terroir" a disposição, preferiram tentar produzir vinhos parecidos com os que estavam no topo da preferencia do consumidor, forçando a produção de Cabernet Sauvignon a todo custo com resultados, obviamente, nem sempre satisfatórios do ponto de vista da qualidade.
Verificamos que, de algum tempo para cá, a coisa tem mudado, na Serra Gaucha se fala de variedades diferentes, como Merlot e Cabernet Franc, que melhor se expressam naquela região, ao mesmo tempo o consumidor já está ampliando seus horizontes e buscando novas sensações nos vinhos que consome.
Recomendo altamente a leitura do post abaixo.

Bio vinho: Baixo nível de acidez - desejável?:

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VINHOS DO PIEMONTE - GATTINARA

GATTINARA


Se trata de um vinho tinto D.O.C.G.considerado no mesmo nível dos grandes vinhos piemonteses como Barolo e Barbaresco.
O Gattinara, cujo nome advém da homônima cidade na província de Vercelli, é também conhecido com o nome popular de Spanna pelos seus apreciadores daquela região do Norte do Piemonte.
A região do Gattinara é relativamente pequena, menos de 95 hectares são autorizados para produção na DOCG.
O Gattinara é produzido a partir de uva Nebbiolo (sub variedade Spanna), por isso tem o direito de ser considerado entre os grandes do Piemonte, em seu caso é permitido o acréscimo de uma pequena parte, não superior a 10% de outras variedades autóctones, como a Vespolina e a Bonarda de Gattinara.


A cor desse vinho é vermelho granada, tende ao laranja com o envelhecimento.

Aroma característico que lembra muito a violeta, sobretudo nos vinhos mais envelhecidos.

Sabor seco, harmônico, com tipico leve amargor no final.

Harmoniza com assados de carne vermelha, grelhados, caça e queijos nobres e maturados a massa dura. Temperatura de serviço de 18 ºC.

O Gattinara DOCG tem que passar por um envelhecimento minimo obrigatório de 3 anos, sendo 1 em madeira, contados a partir do 1º de Dezembro do ano da colheita, com teor alcoólico minimo permitido de 12,5%.
A tipologia Reserva, deverá apresentar um envelhecimento minimo de 4 anos, sendo 2 em madeira e atingir o teor alcoólico minimo de 13%.


O Gattinara tem origem muito antigas, os primeiro documentos que registram sua existência, remontam ao seculo XIII, mas segundo os historiadores a uva começou a ser plantadas ainda pelos Romanos no seculo II Antes de Cristo.
Trata-se de um vinho aristocrático, de nobre origem e tradição. Um grande do Piemonte.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

VINHOS DO BRASIL GANHAM O MUNDO - E por falar em vinhos

Vejam nesse capitulo do programa "E Por Falar em Vinhos" o sucesso dos vinhos brasileiros na exportação para Europa e outros importantes países.
Saiba o motivo que leva as vinícolas brasileiras a exportar, mesmo com um mercado interno com grande potencial de crescimento a ser explorado.
Assista no link.

E por falar em vinhos - 18/09/2011 - Vídeos - Canal Rural:

MAIS E MAIS MOTIVOS PARA BEBER VINHO (moderadamente) - Do Paradoxo Frances às Virtudes Terapêuticas.


O "paradoxo francês" da medicina, que faz cientistas questionarem como esta população pode ter menos cânceres e doenças cardiovasculares apesar da dieta rica em gorduras, pode ser explicado por uma substância química presente no vinho tinto, que os franceses consomem em boas quantidades, segundo um estudo da revista Câncer Research.

A substância chamada trans-Resveratrol ou Res, é conhecida por suas "propriedades antiinflamatórias e anticancerígenas" e controla as atividades de uma proteína, que é capaz de ativar ou desativar certos genes no interior de um núcleo celular, frisa uma das principais autoras do estudo, a doutora Minnie Holmes-McNary, da Universidade de Carolina do Norte em Chapel Hill.

Os pesquisadores, que trabalharam com células de cultivo humano e de ratos, observaram que o Res modula a atividade da NF-kappa B, uma proteína que une o DNA ao interior do núcleo celular e genes ativos ou inativos.
Supostamente, o Res ajuda a desativar um mecanismo de proteção natural que resguarda as células cancerígenas de serem aniquiladas.

"Quando o Res estava ausente do cultivo in vitro, as células cancerosas sobreviveram, mas quando estava presente (...), conseguimos provocar a morte dessas células" desencadeando a ação de um gene, escreveu Holmes-McNary.
"Esta experiência é muito interessante porque explica como uma dieta alimentícia atua ao nível das moléculas", frisa a pesquisadora.

Os especialistas frisaram que o Res atua igualmente sobre um processo genético envolvido na inflamação e ou no desenvolvimento da arteriosclerose ou bloqueio dos vasos sanguíneos, e que portanto, suas pesquisas podem ter aplicações em doenças cardiovasculares.

AS VIRTUDES TERAPÊUTICAS DO VINHO
É muito importante salientar que as virtudes terapêuticas do vinho só ocorrem se:

- bebido com moderação

- regularmente e

- durante as refeições

O grande responsável pelos efeitos benéficos do vinho à saúde são os polifenóis, isso porque eles têm:

- um potente efeito antioxidante e

- uma ação antibiótica (eles matam um grande número de bactérias e inibem o crescimento de vários vírus, entre os quais o do herpes e da poliomielite).

Os franceses apesar de comerem muitas gorduras, fumarem mais que em outros países industrializados e terem menos atividade física, tem menos doenças do coração e morrem menos por isso. E a explicação foi de que os franceses tomam mais vinho sempre durante as refeições.

As pessoas que bebem vinho moderadamente, durante as refeições e regularmente, tem 20% menos de chance de ter câncer de qualquer tipo. E as que têm câncer e bebem vinho da mesma maneira, tem sobrevida maior. E os pacientes que tem câncer e fazem tratamento com quimioterapia e radioterapia e bebem vinho regularmente, moderadamente, nas refeições, toleram bem mais este tratamento.

O vinho melhora a consistência, elasticidade, hidratação e microcirculação da pele. O efeito da ação dos polifenóis do vinho na recuperação da pele é impressionante. As mulheres podem ter essa benção no tratamento das rugas. Impressiona, talvez, porque seja o lugar onde se pode enxergar o seu efeito.
As pessoas que envelhecem tomando vinho regularmente, moderadamente e durante as refeições, envelhecem com melhor qualidade de vida, tem:

- melhor comunicação;

- melhor nível de atenção;

- menos agitação,

- menos incontinências e

- QI mais elevado

As mulheres que tomam de 2 a 3 taças de vinho ao dia, regularmente, ganham massa óssea e tem menos osteoporose.
Na fase inicial, o vinho inibe em até 80% o crescimento do HIV. Os pacientes com AIDS e que estão fazendo o tratamento com o coquetel antiviral e bebem vinho moderadamente, regularmente, durante as refeições, tem um maior período de latência (período em que ficam com o vírus sem manifestar a doença).
As pessoas que tomam vinho durante as refeições tem melhor digestão.
O vinho tem uma ação antiinflamatória bem definida.
Os polofenóis do vinho inibem, são uma real barreira às manifestações alérgicas.
Os polifenóis tem ação preventiva e curativa na placa e cárie dentária. No Japão já existem várias patentes de creme dental à base de polifenóis do vinho.
As instituições abaixo (que são muito severas nos seus critérios científicos), reconhecem que as pessoas que não têm contra-indicação à ingestão de bebidas alcoólicas, e que bebem vinho com moderação, regularmente e durante as refeições, tem benefícios para a saúde:

* FDA;

* AHA [American Hart Association];

* SBH [Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial];

* NSA [National Stroke Association].

Frase da Drª Mathilde Cathiard, cientista francesa: "O vinho como medicamento está longe de ser uma idéia ridícula".

Fonte UVIBRA

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

AVALIAÇÃO NACIONAL DE VINHOS - É na Próxima Semana

Avaliação Nacional de Vinhos 2011 - Grandes nomes, grandes vinhos
Painel de comentaristas confirmados de oito países.
O 16º degustador será sorteado entre o público.


De um lado um público de 820 apreciadores de vinho. De outro um painel de 16 comentaristas especializados no assunto. E nas centenas de taças o mesmo vinho sendo degustado por todos ao mesmo tempo. Detalhe, em silêncio absoluto. Este é o cenário da 19ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2011 no dia 24 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Quinze especialistas de oito países estão confirmados. O 16º degustador, será sorteado entre o público.

Argentina, Brasil, Chile, França, Holanda, Itália, e Uruguai. Estes são os países confirmados e estarão sendo representados por 16 degustadores que integram o painel de comentaristas da 19ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2011. Eles estarão comentando as 16 amostras selecionadas para o dia do evento, escolhidas entre a relação dos 30% representativos da safra.

Uma das 16 amostras é servida. Depois de degustada, cada participante dá sua nota e assinala seus comentários na ficha de degustação. Logo em seguida, é feito o comentário do vinho por um dos 16 comentaristas, que apresenta os resultados de sua apreciação sobre o vinho. As observações quanto aos aspectos visual, olfativo e gustativo apresentadas pelo degustador convidado podem ser anotadas pelo público servindo como referência para futuras interpretações. Isso permite o aprimoramento do gosto pelo vinho, evidenciando o espírito educativo da Avaliação. Em seguida, passa-se para outra amostra repetindo-se o mesmo procedimento até o final.

O painel é formado por especialistas, sommeliers, jornalistas e enólogos. A composição é feita pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), promotora do evento, que se preocupa em convidar comentaristas que têm relação com a cultura e promoção do vinho. Um público de 820 pessoas conhecerá em primeira mão a representatividade da Safra 2011.

COMENTARISTAS CONVIDADOS
1. Adão Villaverde - Deputado Estadual e Enófilo - Brasil
2. Bruno Agostini - Jornalista - Brasil
3. Claudia Quini - Engenheira Agrônoma e Enóloga - Argentina
4. Cristina Pandolfi - Enóloga - Argentina
5. Estela de Frutos - Enóloga - Uruguay
6. Irineu Guarnier - Jornalista - Brasil
7. Jean-Lucien Cabirol - Dr. Enologia - França
8. Jorge Ilha Guimarães - Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Brasil
9. Juliana Reis - Sommelier Senac/SP - Brasil
10. Lucindo Copat - Enólogo do Ano 2010 - Brasil
11. Luis Henrique Rivoiro - Editor da Revista Playboy - Brasil
12. Patricia Jota - Jornalista da Folha de SP - Brasil
13. Roberto Rabachino - Presidente da FISAR Internacional - Itália
14. Ronald Pieter de Groot - Jornalista - Holanda
15. Sergio Hormazabal - Enólogo - Vice-Presidente da Associação de Enólogos do Chile
Fonte: ABE; site www.vinhocultura.com  

Vinho e a Saúde do Enólogo (e do Enófilo)

Veja na matéria do link, de autoria do Médico Cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, interessantes conselhos para manter sob controle nosso organismo, incluindo uma dica de exame preventivo a ser feito periodicamente.


Vinho e a Saúde do Enólogo (e do Enófilo):

domingo, 18 de setembro de 2011

O VINHO E A ALIMENTAÇÃO

O vinho e a alimentação


A riqueza dos elementos que o integram fazem do vinho, na realidade, um verdadeiro alimento líquido de incomparáveis virtudes, e, analisando os seus componentes com os métodos analíticos modernos, compreendemos mais facilmente o valor de alimento simbólico e sagrado que o homem sempre deu ao vinho. E não só o homem, mas também o Filho de Deus, cujo primeiro milagre foi transformar água em vinho, nas bodas de Canaã, não o contrario (como gostariam certos fanáticos, aqueles do ...Xô Capeta!!!)
A água, calorias, vitaminas e os sais minerais são um complemento alimentício muito importante como podemos ver ao analisar a tabela a seguir. É uma bebida equilibrada, se a compararmos com outras bebidas alcoólicas, especialmente as destiladas, que são praticamente só calorias e álcool puro.
Pesquisas provam que o vinho, tomado nas refeições, protege o coração de problemas cardíacos. Segundo pesquisadores existe na casca da uva uma substância denominada Resveratrol, encontrada em maior quantidade no vinho tinto, que tem o efeito de diminuir as taxas de LDL, o "mau colesterol”, que se deposita nos vasos sanguíneos. Outros cientistas concluíram que o resveratrol também aumenta o nível de HDL, o colesterol "bom". Este se liga às partículas de gordura, levando-as para fora do vaso.
Flavonóides presentes no vinho tinto, tem poder antioxidante até maior que a Vitamina E, e por isso, protegem o coração dos efeitos das gorduras.
Veja-se a tabela de nutrientes na página seguinte:


Tabela de Nutrientes
                 
NUTRIENTES
UM.
1 copo tto
1 copo bco
1 calice porto
1 dose whisky
(1)QDR
AGUA E OUTROS
g
221,250
224,600
16,020
63,900
0
CALORIAS
kcal
180,000
170,000
25,200
250,000
2700,000
PROTEINAS
g
0,500
0,250
0,040
0,000
0
CARBOIDRATOS
g
4,250
2,000
0,820
0,100
0
ALCOOL
g
23,250
23,250
3,060
36,000
(2) 45,000
CINZAS
g
0,750
0,500
0,060
0,000
0
MINERAIS
CALCIO (Ca)
mg
20,000
22,500
1,600
0,000
800,000
FERRO (Fe)
mg
1,075
0,800
0,048
0,006
7,000
MAGNESIO (Mq)
mg
32,500
25,000
1,800
0,000
320,000
FOSFORO (P)
mg
35,000
35,000
1,800
5,000
1000,000
POTASSIO (K)
mg
280,000
200,000
18,400
2,000
95,000
SODIO (Na)
mg
12,500
12,500
1,800
1,000
70,000
ZINCO (Zn)
mg
0,225
0,175
0,014
0,050
12,000
COBRE (Cu)
mg
0,050
0,052
0,009
0,022
2,000
MANGANES (Mn)
mg
1,492
1,147
0,023
0,015
0
VITAMINAS
TIAMINA
mq
0,012
0,010
0,004
0,008
1,100
RIBOFLAVINA
mg
0,070
0,012
0,004
0,001
1,700
ACIDO NICOTINICO
mg
0,202
0,167
0,043
0,050
0
ACIDO PANTOTENICO
mg
0,085
0,052
0,006
0,000
0
VITAMINA B-6
mg
0,085
0,035
0,000
0,000
2,000
VITAMINA B-12
mcc
0,025
0,000
0,000
0,000
2,000
OUTROS
COLESTEROL
mg
0,000
0,000
0,000
0,000
300,000






(1) Quantidades diárias recomendáveis para um homem de porte físico médio

(2) Limite em que o álcool é considerado totalmente inócuo a um homem de porte físico médio.




CUIDE DO SEU CORAÇÃO, BEBA VINHO


Saúde! A clássica saudação que acompanha um brinde pode ser a mais pura expressão da verdade, a ciência já comprovou que o consumo de um a dois copos diários de vinho, em especial o tinto, na hora das refeições deixa o coração literalmente mais leve. 
Alguns povos, como os franceses, tradicionais apreciadores da bebida, consomem em média 65 litros anuais per capita. Isso explica, talvez, porque os franceses, conhecidos mundialmente por sua culinária rica em manteiga, molhos cremosos e queijos gordos, além de fumantes inveterados e nem um pouco chegados a algum tipo de atividade física, consigam ter um índice tão baixo de mortalidade devido a enfartes e derrames, e uma longevidade 8 anos maior que os Americanos, que tomam somente 12 litros per capita ano.


E o consumo brasileiro mal chega a 1,5 litros anuais por pessoa, para uma produção estimada em 260 milhões de litros, segundo dados da UVIBRA - União Brasileira de Vitivinicultura.


Entre os mais de 200 componentes do vinho, existem substâncias químicas conhecidas como flavonóides, encontrados em vegetais como a cebola e a maçã, comprovadamente com propriedades antioxidantes, ou seja, que protegem as células do organismo da ação dos radicais livres, causadores de doenças do envelhecimento. Nas uvas, esses Flavonóides podem ser encontrados nos pigmentos que dão cor à casca.


Os Flavonóides, como Luteonina e Quercitina, presentes no vinho tinto, tem poder antioxidante até maior que a Vitamina E, e por isso, protegem o coração dos efeitos das gorduras.


O melhor é brindar à sua saúde saboreando apenas dois copos ao dia.



Fonte: Uvibra.