Noticia desses dias, mastigada, ruminada e digerida pelos blogs dos quatro cantos do Brasil (inclusive aqui, embora com um pouco de atraso, devido ao escasso tempo livre que me sobra para o oficio tanto nobre quanto gratuito da escritura) ... o pedido de salvaguarda foi retirado, o governo "aconselhou" as partes envolvidas, ou seja produtores brasileiros e importadores, a entrar num acordo amigável para tocar seus negócios sem maiores traumas recíprocos.
Então tudo terminou em paz, podemos voltar como era antes, o boicote pode ser retirado, assim os restaurantes que o promoveram (a maioria dos...) poderão voltar a ignorar o vinho brasileiro, em lugar de falar que retiraram (?) das cartas em ação de indignado protesto contra a subversiva idéia (muito mal pensada por sinal) de uns poucos gaúchos quererem sobreviver com seus vinhos.
Estapafurdia pretensão de querer vender vinhos tupiniquim, com certeza de péssima qualidade como todo produto nacional, em lares de consumidores esclarecidos e exigentes que fazem a felicidade dos produtores (e dos importadores) dos "gatos negros" "reservados", "cosecha", "Lambrusco" e outras raras (por sorte) pérolas enológicas do mundo.
Ainda bem que o consumidor brasileiro conta com a competência e o aconselhamento desinteressado das associações, dos críticos etc. para orienta-lo ao cuidado que precisa tomar ao querer tomar (triste trocadilho de italiano tentando driblar seu péssimo português!) um vinho produzido no Brasil ... quando assim mesmo nao tiver por perto um importado, enfim ... até que pode arriscar ... mas com muito cuidado, a reação pode ser nefasta ... pode até gostar!!!
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