domingo, 31 de julho de 2011

PRAZERES DA MESA ao vivo Fortaleza

Estamos na contagem regressiva para mais um evento PRAZERES DA MESA AO VIVO, edição de Fortaleza.
O ano passado foi um evento muito importante, diria mesmo um marco para o setor da gastronomia, que conseguiu uma aproximação importante entre os profissionais da área, tanto os que já estão afirmados no mercado, como os que estão iniciando seu caminho no mundo da culinária.
A presença da maioria dos chefes de Fortaleza, bem como a participação de profissionais consagrados em nível nacional (e internacional), trazidos pela revista, traz a possibilidade de um intercambio de experiencias e conhecimento que, para uma cidade que durante muito tempo viveu a periferia do mundo gastronômico nacional, tem um valor inestimável.
É importante que muitas pessoas participem, o crescimento das profissões ligadas a gastronomia, depende disso, Fortaleza tem um potencial a ser explorado na área de serviço, de hotelaria e restaurantes, não somente no âmbito local, mas em chave mundial, considerando nossa cidade como um destino turistico internacional, que como tal precisa ter profissionais de competência para atender a demanda exigente de visitantes do mundo todo.
Como sempre assistimos a uma exposição grande e a uma concentração de holofotes sobre o lado solido da gastronomia, em detrimento do lado ENO (líquido), tudo bem, aceita-se o papel de coadjuvante, afinal o bom vinho é companheiro inseparável da boa mesa, fazendo parte dela, mas historicamente como complemento alimentar, ao máximo no papel de co-protagonista.
Esperamos que isso seja enfim compreendido, tanto pelas pessoas, como sobretudo pelas autoridades, que continuam descriminando o vinho e tratando-o como uma bebida alcoólica, que nem destilados etc.
Tratamento alias que não passa de fumaça nos olhos do contribuinte (e eleitor), o qual não sabe que, enquanto os governos (tanto o atual como todos os que o precederam, em todas as esferas, desde os municípios até o Governo Federal) cobram altos impostos para o vinho, taxando esse complemento alimentar como fosse uma bebida com mais de 40º de álcool, fazem acordos e concedem benesses fiscais para produtores de cachaça e importadores de cerveja, quase que o álcool dessas bebidas fosse menos nocivo a saúde que o álcool do vinho!!!
Por isso, para todos os que nesses dias estão se descabelando contra, ou a favor, do terrível selo fiscal, eu digo, senhores o problema não é restrito somente a esse detalhe, estamos a fazer papel de bobos em uma situação onde o vinho paga o pato pela desunião de uma categoria que, assim, nunca vai conseguir avançar para um tratamento fiscal mais justo, em línea com o que acontece no restante dos países produtores de vinho do mundo.

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