De janeiro a junho de 2011, foram vendidos US$ 1,2 milhão de vinho brasileiro para 27 países, ante uma comercialização de US$ 853,4 mil no mesmo período do ano passado para 20 destinos diferentes.
As vinícolas brasileiras integrantes do projeto setorial integrado Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), exportaram US$ 1,2 milhão no primeiro semestre deste ano, um resultado 40,7% superior ao alcançado no mesmo período de 2010, quando foram faturados US$ 853,4 mil. “Nossa meta para o ano é exportar mais de US$ 4 milhões de vinho brasileiro fino engarrafado”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. Em 2010, as empresas associadas ao projeto, que tem o objetivo de posicionar o produto brasileiro no mercado internacional por meio da promoção do vinho fino engarrafado, exportaram US$ 2,29 milhões, praticamente o mesmo valor de 2009, que foi de US$ 2,30 milhões. Os dados foram levantados pelo Ibravin, com base em informações das vinícolas integrantes do Wines of Brasil.
Onze empresas – Aurora, Basso, Boscato, Casa Valduga, Geisse, Fazenda Ouro Verde, Lidio Carraro, Miolo, Peterlongo, Pizzato e Salton – mandaram seus vinhos e espumantes para 27 países de janeiro a junho deste ano. Foram sete destinos a mais do que no mesmo período do ano passado. Pela ordem, Reino Unido, Colômbia, Holanda, Estados Unidos e Alemanha foram os cinco principais compradores de vinhos brasileiros no primeiro semestre do ano. A novidade é a China, que, pela primeira vez, aparece entre os 10 primeiros compradores de rótulos verde-amarelos, exatamente na 7ª colocação, com a compra de US$ 76 mil. "Estamos começando a ter uma presença na Ásia, com o objetivo de criar um vínculo com o mercado chinês, cujo potencial é enorme e, por todos os prognósticos, deve ser o mercado do futuro", observa Andreia.
A gerente do Wines of Brasil destaca que o valor médio exportado pelas empresas integrantes do projeto cresceu 114% de janeiro a junho deste ano, em comparação com igual período de 2010. “Isso significa que estamos exportando produtos de maior valor agregado para o exterior”, explica Andreia. Apesar de o câmbio permanecer desfavorável às exportações, as empresas integrantes do projeto estão colhendo os frutos das participações em feiras e eventos pelo mundo afora, especialmente nos oito mercados-alvo do Wines of Brasil: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia. O roteiro de eventos do projeto ainda prevê para este ano degustações e presenças em feiras e eventos na França, Estados Unidos, Canadá, Tóquio, Cingapura e Hong Kong.
Importações
As importações de vinhos e espumantes estrangeiros, que somaram 29,5 milhões de litros de janeiro a junho, aumentaram em menor ritmo do que os rótulos nacionais. O acréscimo na entrada de produtos importados subiu 2,9%, com destaque para vinhos vindos da França (+ 15,5%), Portugal (+12,5%) e Itália (+10,5%). Chile e Argentina, que respondem juntos por mais da metade dos rótulos importados pelo Brasil, sofreram prejuízo neste primeiro semestre do ano. A entrada de vinhos chilenos caiu 1,25% de janeiro a junho, em relação ao mesmo período do ano passado. O ingresso de vinhos argentinos despencou 9% no semestre.
Ranking dos países que mais compraram vinho brasileiro no 1º semestre de 2011:
1º Reino Unido – 17%
2º Colômbia – 13,5%
3º Holanda – 9%
4º Estados Unidos – 8%
5º Alemanha – 6,5%
6º Noruega – 6%
7º China – 6%
8º Finlândia – 5%
9º Polônia – 4%
10º Canadá – 4%
Ranking dos países que mais compraram vinho brasileiro em 2010:
1º Reino Unido – 15%
2º Estados Unidos – 11%
3º Holanda – 11%
4º Alemanha – 10%
5º Paraguai – 8%
6º Colômbia – 7%
7º Suíça – 7%
8º Polônia – 4%
9º Japão – 3,5%
10º Dinamarca – 3%
Fonte - Assessoria de imprensa IBRAVIN
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