quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os críticos, o vinho e nós que bebemos

Gostaria de argumentar acerca do habito, comum entre os brasileiros, de se orientar pelo que a mídia em geral, e os críticos de vinho em particular, afirmam sobre determinados rótulos.


Penso que a crítica seja uma interessante fonte de informação, porém não deveria ser tomada ao pé da letra sobretudo se se trata de escolher um vinho em lugar de outro, ou, coisa bem pior, para justificar um preço às vezes alto demais.
O ideal talvez fosse poder escolher um vinho, da região que mais nos agrada, ou que queremos provar, bebé-lo e formar nossa opinião sobre ele, aí seria interessante ver o que a mídia e os críticos falaram sobre aquele vinho e comparar as nossas avaliações pessoais.
O gosto de cada um é soberano, sobretudo em se tratando de vinho, é muito gratificante descobrirmos essa sensibilidade e registrarmos novas sensações ao degustar rótulos novos e desconhecidos, uma nota de um crítico, as vezes, nos dá uma versão distorcida, alimentando até certos preconceitos em nós; nada de mais triste, pois, sem saber, estamos nos privando do prazer de tomarmos um vinho que, de repente, caíria bem para o nosso gosto.

Façamos então o caminho inverso, primeiro vamos escolher um rótulo de acordo com nosso intuito e vontade, tentando variar, provando vinhos de todas as cores, regiões e produtores, lembrando que a diversidade é que faz a riqueza do vinho.
Depois vamos degustar, formar nossas idéias e opiniões, aí vamos ver o que a crítica falou desse vinho e ver se as opiniões coincidem, se não coincidirem, bem, então fica ótimo do mesmo jeito, é provar para crer.

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